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Maria Madalena Romeiro
Foi uma surpresa muitíssimo agradável, saber da disponibilidade deste meu amigo e colega para, finalmente, entrar no “projecto da sua vida”. Desejo o maior sucesso a este amigo que tive oportunidade de conhecer no plano profissional e cívico. Não tenho a menor dúvida que tudo fará para não deixar que a sua terra de "fabrico e berço" (como ele costuma dizer aos amigos) seja esquecida. Pelo contrário, sei como se irá empenhar na acção e nas coisas sérias em prol da sua terra e região de grande afecto. Professor Manuel Barroso, não me leve a mal, mas tenho algo mais que escrever. Homem de uma força e determinação notáveis. Vê-se na força com que investe nos projectos em que se mete. Um homem sempre bem-disposto, amigo de todas as pessoas e uma pessoa especialmente capaz, no plano da acção. Tive oportunidade de conhecer de muito perto a sua actividade, quer no plano académico, quer no plano cultural e em representação oficial de Portugal (Vice-Cônsul de Portugal para os Assuntos Culturais), quando da sua passagem por Vigo, na Galiza (Espanha). Simplesmente notável! Homem simples, mas muito culto e disponível. Não tinha horários livres. Sempre buscando coisas para o seu “Instituto Camões” (“Casa de Arines”), que tratou como um palácio da cultura portuguesa e da amizade entre Portugal e a Galiza. Portugal e os portugueses devem-lhe muito na sua actividade por aquelas terras. Aliás, a comunidade de Vigo tinha-o no seu melhor campo. Quem duvide, consulte os jornais de Vigo dessa época (2000 a 2003). Quem se pode esquecer daquele fabuloso concerto da Orquestra Nacional do Porto, no Centro Cultural CAIXANOVA (em Vigo) ou, de um espectáculo de fados de Coimbra que encheu por completo a Praça da Constituição de Vigo (muito mais de mil pessoas). Quem se pode esquecer da promoção que fez da Língua e Cultura Portuguesas por aquelas terras? Ferrol tem hoje uma Praça que se leva o nome de Eça de Queirós. Ao Professor Manuel Barroso se devem as negociações e a conclusão dessa iniciativa! Foi com grande tristeza que o vimos sair no final da sua comissão. Como era bonito ver todas as semanas registos nos jornais da actividade que promovia na “Casa de Arines” ou escutar na Radio Cadena Ser, todas as quintas-feiras, a sua intervenção a anunciar as actividades da semana seguinte ou a comentar, de forma integrada na vida cultural e cívica galega, com um tom ameno e feliz tudo o que era preciso. Um abraço muito amigo e votos de tudo bom. Desejo-te o melhor, Manuel. Madalena Romeiro. |
(In Rádio Pax)
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