Dia 1 de Maio, o concelho de Alvito assinala o seu Feriado Municipal, com actividades desportivas e de lazer ligadas à natureza, tendo como cenário a praia fluvial na Barragem de Odivelas. As actividades iniciam-se em Alvito, pelas 9h, com uma caminhada - Marcha da Ascenção - e um passeio de bicicleta até à Barragem de Odivelas. Pelas 11h têm início os Torneios Desportivos e a partir das 12h inicia-se o almoço – churrasco e sardinhada, aberto a toda a população.
Tinto Herdade das Barras conquista Medalha de Ouro em Concursos Internacional
O vinho tinto Herdade das Barras, de 2004, produzido na herdade, localizada na zona de Vila Nova da Baronia, concelho de Alvito pela Sociedade Agro-Pecuária do Oeste Alentejano (Sapoa), conquistou a medalha de ouro no Concurso Mundial de Bruxelas deste ano.
Além desta medalha de ouro, a Sapoa obteve com outro dos seus vinhos, o tinto Serros da Mina, um prémio no X Concurso Mundial de Vinhos Wine Masters Challenge, que decorreu no Estoril. Pelo segundo ano consecutivo, o Serros da Mina Tinto obteve medalha de prata nesta competição, desta feita através da produção de 2005.
O Wine Masters Challenge distinguiu com a medalha de ouro 16 vinhos e com a de prata 173, de entre os 1.787 que chegaram à final, seleccionados de um total de 4.003 amostras. A Herdade das Barras está inserida numa das sub-regiões com mais tradição na produção de vinhos no Alentejo, a da Vidigueira.
Dos cerca de 500 hectares da exploração, 25 foram seleccionados para vinha, tendo sido plantadas castas tintas em 21 desses hectares, divididos em talhões, cada um dos quais apenas com uma casta.
O Herdade das Barras Tinto 2004 reúne as castas Syrah, Alicante Bouschet e Aragonez, enquanto que o Serros da Mina Tinto 2005 é formado por Aragonez, Trincadeira, Syrah, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon.
A adega recentemente construída permite à empresa apostar também no enoturismo, possibilitando aos visitantes provar os vinhos da herdade e realizar visitas guiadas, não só àquele equipamento, como também à vinha.
Comemorações do 25 de Abril e 1 de Maio no Concelho de Alvito
5ª Feira - 24/04/2008 22h00. Espectáculo de Música Popular com “Campos do Alentejo” (Parada dos Bombeiros Voluntários de Alvito) 24h00. Lançamento de Foguetes em Alvito e Vila Nova da Baronia
6ª Feira - 25/04/2008 9h30. Torneio de Malha e Chinquilho. Jardim da Casa do Povo. Vila Nova da Baronia (0rg. JF Vila Nova da Baronia). Inscrições no local
10h00 2º Encontro de Expressão Fisico-Motora do Concelho de Alvito (Org.: CMA). Pavilhão Gimnodesportivo. Alvito
10h30. - Arruada pela Banda Filarmónica dos Bombeiros Voluntários de Alvito em Vila Nova da Baronia
11h30. Arruada pela Banda Filarmónica dos Bombeiros Voluntários de Alvito em Alvito
13h00. Churrasco Convívio. Jardim da Casa do Povo. Vila Nova da Baronia
13h00. Almoço Convívio. Parada dos Bombeiros Voluntários. Alvito
16h00. Inicio das actividades culturais. Alvito (Parada dos BVA) - Asso. de Cante Coral Alentejano do Concelho de Alvito - Amigos do Cante de Alvito - As Madrugadeiras - Animação musical com “Gil Marques” Vila Nova da Baronia (Jardim da Casa do Povo) - Actuação do Duo “João e Helena”
Sábado – 26/04/2008 9h30. Torneio de Malha. Largo das Alcaçarias. Alvito (0rg. Asso. de Cante Coral Alentejano do Concelho de Alvito)
10h00 - Convívio de Futebol Juvenil (Org.: GDCA). Complexo Desportivo Alvito
17h00. Jogo de Futsal (3ª Divisão Nacional, série D): GDC Baronia – Os Pantufas. Pavilhão Gimnodesportivo. Alvito)
20h30 - Ciclo de Conferências de Alvito “AS CIDADES, O MUNDO RURAL E AS PRÁTICAS DE CIDADANIA” Debate animado por: Luís Moita e Helena Roseta. Auditório Centro Cultural de Alvito (Org.:CMA)
Domingo - 27/04/2008 9h00. - Passeio de BTT pelo Percurso "Rota dos Moinhos" (Org: CMA/GDCA/GDCB) 10h00 - 1º Torneio “Município de Alvito”, em Judo (GDCA). Pavilhão Gimnodesportivo. Alvito 15h00 - Torneios de Dominó, Damas e Sueca. Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio Vilanovense. Vila Nova da Baronia (inscrições no local)
5ª Feira – 01/05/2008 – FERIADO MUNICIPAL – BARRAGEM DE ODIVELAS 9h00 – Passeio Pedestre “Marcha da Ascenção” (CNA/CMA) - Passeio de bicicleta (GDCA/GDCB/CMA) - 11h00 – Inicio das actividades lúdicas
O GRUPO DESPORTIVO E CULTURAL DE ALVITO FAZ HOJE 27 ANOS
O Grupo Desportivo e Cultural de Alvito fez a 22 de Abril, 27 anos. Ao longo destes anos tem tido os seus momentos altos e baixos, como acontece em grande parte das instituições desta natureza. Para assinalar mais este aniversário os seus corpos dirigentes organizaram um programa de comemorações aberto a todos os que directa e indirectamente participam na vida do Clube, bem como a toda a comunidade alvitense.
Programa 26 de Abril 10h- Manhã de Futebol, no Campo de Jogos 13h- Piquenique na Mata envolvente do Complexo Desportivo, acompanhado de cantares alentejanos 15h- Gincana de Bicicleta 17h- Passeio de Cicloturismo 18h- Demonstração de Ginástica 27 de Abril 10h- 1ª Torneio de Judo do Município de Alvito, no Pavilhão Gimnodesportivo
Vitória de Susana Calhau! A Susana ao vencer quatro das cinco provas do Torneio Atleta Completo Distrital, nos dias 12 e 13 de Abril em Beja, mostrou bem a sua superioridade global sobre as restantes jovens atletas bejenses do seu escalão, garantindo o apuramento para o Atleta Completo Nacional a disputar em Lisboa nos próximos dias 3 e 4 de Maio. Efectuou um bom registo nos 60 m, venceu com à vontade os 60 m Barreiras e o Salto em Comprimento e, com tempo pior do que se esperava os 1000 m e claudicou no Lançamento do peso (só 5ª). Resultados Pentatlo Infantis F: 1ª Susana Calhau (1ª 60 m 8.94; 5ª Peso 6.11; 1ª 1000 m 3.40.53; 1ª 60 m Bar 12.05; 1ª Comprimento 3.61)
Tradição e inovação. São estas as linhas fundadoras da Ovibeja, a maior Feira agrícola que anualmente se realiza em território português. Organizada pela ACOS – Associação de Criadores de Ovinos do Sul – a Ovibeja concilia em mais de dez hectares de exposição a cultura e os costumes ancestrais que herdou da antiga Feira de Maio de Beja, instituída em 1261 por carta régia de D. Afonso III, com as mais arrojadas inovações tecnológicas ao nível não apenas das práticas agrícolas, mas também dos diferentes sectores da economia e da sociedade. A Ovibeja, que anualmente recebe para cima de trezentos mil visitantes, é uma Feira na verdadeira acepção da palavra. É um local de festa e de diversão. De convívio e de reencontro. É um espaço de negócio e de troca de experiências. É um terreiro de cultura e de debate. É um fórum político e de cidadania. É a Primavera em toda a sua exuberância, onde o passado e o futuro passeiam de mãos dados. Em 2008 a Ovibeja faz 25 anos. A festa que irá decorrer no Parque de Feiras e Exposições de Beja entre os dias 26 de Abril e 4 de Maio não servirá apenas para assinalar as bodas de prata do maior evento cultural, político, económico e social do interior do País. Servirá também para constatar que as mudanças ocorridas no país e na região nestes últimos 25 anos, também passaram pela Ovibeja: Uma Feira que tem vindo a mostrar “Todo o Alentejo Deste Mundo”, mas que agora quer trazer o mundo todo a este nosso Alentejo.
'Caros Amigos, Poetas, artistas, bloggers, público em geral, gostaria de convidar-vos a estar presentes no lançamento do meu primeiro livro de Poesia, ASCENSÃO DO FOGO, que irá desenrolar-se no próximo dia 26 de Abril, no Salão do Grupo Dramático de Vilar do Paraíso, Vila Nova de Gaia, Rua do Jardim, 1181, pelas 16.00. A vossa presença é muito importante porque é a vós, todos, que eu dedico aquilo que sai cá de dentro: as minhas palavras ou, se o preferirem, o meu Verbo.
No mesmo dia, na mesma hora e no mesmo espaço, também será apresentado o livro do poeta e actor José Gil, com prefácio da minha autoria
Por isso, cá vos espero. Com o coração aberto e com as mãos plenas de palavras para partilhar convosco.
Recebi um email com este texto e não resisti em publicá-lo.
O ALENTEJO
Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio da portugalidade. O rio que divide e une Portugal e que à semelhança do Homem Português, fugiu de Espanha à procura do mar.
O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano.
Portugal nasceu no Norte mas foi no Alentejo que se fez Homem. Guimarães é o berço da Nacionalidade, Évora é o berço do Império Português. Não foi por acaso que D. João II se teve de refugiar em Évora para descobrir a Índia. No meio das montanhas e das serras um homem tem as vistas curtas; só no coração do Alentejo, um homem consegue ver ao longe.
Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia para D. João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto. Aquilo que para o homem comum fica muito longe, para um alentejano fica já ali. Para um alentejano não há longe, nem distância porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre.
Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar... E, quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama respondeu: «Não, é já ali.». O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina.
Para um alentejano, o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio onde não se chega sem parar de andar. E Vasco da Gama limitou-se a continuar a andar onde Bartolomeu Dias tinha parado. O problema de Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da Gama. Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, que desiste quando a glória está perto e o mais difícil já foi feito. Ou seja, muitos portugueses e poucos alentejanos.
D. Nuno Álvares Pereira, aliás, já tinha percebido isso. Caso contrário, não teria partido tão confiante para Aljubarrota. D. Nuno sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela qualidade dos combatentes. É certo que o Rei de Castela contava com um poderoso exército composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre de Avis tinha a vantagem de contar com meia-dúzia de alentejanos. Não se estranha, assim, a resposta de D. Nuno aos seus irmãos, quando o tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção numérica: «Vocês são muitos? O que é que isso interessa se os alentejanos estão do nosso lado?»
Mas os alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para as grandes guerras. Não há como um alentejano para desfrutar plenamente dos mais simples prazeres da vida. Por isso, se diz que Deus fez a mulher para ser a companheira do homem. Mas, depois, teve de fazer os alentejanos para que as mulheres também tivessem algum prazer. Na cama e na mesa, um alentejano nunca tem pressa. Daí a resposta de Eva a Adão quando este, intrigado, lhe perguntou o que é que o alentejano tinha que ele não tinha: «Tem tempo e tu tens pressa.» Quem anda sempre a correr, não chega a lado nenhum. E muito menos ao coração de uma mulher. Andar a correr é um problema que os alentejanos, graças a Deus, não têm. Até porque os alentejanos e o Alentejo foram feitos ao sétimo dia, precisamente o dia que Deus tirou para descansar.
E até nas anedotas, os alentejanos revelam a sua superioridade humana e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos, os brasileiros dos portugueses, os franceses dos argelinos... só os alentejanos contam e inventam anedotas sobre si próprios. E divertem-se imenso, ao mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve.
Mas para que uma pessoa se ria de si própria não basta ser ridícula porque ridículos todos somos. É necessário ter sentido de humor. Só que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama.
Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvice. O sentido de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique da gente bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior honra do que ser objecto de uma boa gargalhada. O sentido de humor humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as. Se Hitler e Estaline se rissem de si próprios, nunca teriam sido as bestas que foram.
E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor: curtas, incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis.
Não resisto a contar a minha anedota preferida. Num dia em que chovia muito, o revisor do comboio entrou numa carruagem onde só havia um passageiro. Por sinal, um alentejano que estava todo molhado, em virtude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta. «Ó amigo, por que é que não fecha a janela?», perguntou-lhe o revisor.
«Isso queria eu, mas a janela está estragada.», respondeu o alentejano. «Então por que é que não troca de lugar?» «Eu trocar, trocava... mas com quem?»
Como bom alentejano que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim. O Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer alentejano anseia. E o pão... Mas há melhor iguaria do que o pão alentejano? O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo, refeição e sobremesa. E é o único pão do mundo que não tem pressa de ser comido. É tão bom no primeiro dia como no dia seguinte ou no fim da semana. Só quem come o pão alentejano está habilitado para entender o mistério da fé. Comê-lo faz-nos subir ao Céu!
É por tudo isto que, sempre que passeio pela charneca numa noite quente de verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de Inverno, dou graças a Deus por ser alentejano. Que maior bênção poderia um homem almejar?
Exposição de Cerâmica A voz dos braços e dos velhos
É inaugurada no próximo dia 4 de Abril, no Centro Cultural de Alvito, pelas 18h, a exposição de cerâmica- A voz dos braços e dos velhos, de Elsa Gonçalves, fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal de Alvito e o Museu Jorge Vieira. “ As esculturas, de um modo geral, são duma grande sobriedade formal, já do ponto de vista cromático a paleta utilizada é duma grande riqueza, embora, nalguns casos, também muito sóbria. Algumas esculturas deixa-as na cor do barro cozido, variando do vermelho ao branco, conforme o tipo de pasta utilizada, ou ainda os negros do raku. Noutros casos trata as superfícies das suas esculturas como se escrevesse nas páginas dum livro, utilizando grafismos coloridos, que nos sugerem escritas ancestrais. É “a voz dos braços e dos velhos” que Elsa quer trazer até nós. Dos braços porque eles nos falam através dos múltiplos gestos na feitura destas obras, dos velhos porque são eles os detentores do conhecimento que nos foram transmitindo através das obras que nos legaram, ao longo dos séculos, fontes de inspiração para Elsa Gonçalves.” Esta exposição estará patente ao público, no Centro Cultural de Alvito até ao dia 18 de Maio, no seguinte horário: 3ª a 6ª feira- das 9h às 12.30h e das 15h às 19h Sábados e Domingos- das 10h às 12.30h e das 15h às 19h
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AMCAL no pódio da reciclagem
A Sociedade Ponto Verde divulgou os dados oficiais referentes à reciclagem de resíduos de embalagem pelos Sistemas Municipais, durante o ano 2007.
A AMCAL- Associação de Municípios de Alentejo Central, na qual o município de Alvito se integra, classificou-se em 3º lugar no que diz respeito às retomas de materiais resultantes da recolha selectiva por habitante. Os dados divulgados referem-se a 34 sistemas do continente e ilhas, aderentes à Sociedade Ponto Verde. Os Sistemas Municipais que se classificaram em 1º e 2º lugares foram, respectivamente, os da RAM- Região Autónoma da Madeira e do ALGAR- Sistema Multimunicipal do Algarve.
Em termos gerais, os números finais apontam para um crescimento de 20% em relação a 2006, consolidando assim a tendência de crescimento verificada nos últimos anos. São números encorajadores que permitem encarar a meta de 2011 com optimismo. Para mais informações consulte: www.pontoverde.pt