27/06/2014

“À nossa mesa com… mel”

Maria José Palma, autora do livro “À nossa mesa com… mel” expõe no Posto de Turismo
“À VOLTA DO MEL"
O mel, produto natural, fonte de saúde e também elemento importante na gastronomia e doçaria alentejanas pode ser apreciado, nas mais variadas formas, entre 25 de junho e 31 de Agosto em Alvito…coração do Alentejo.

11/06/2014

ALVITO Elementos para a história de Alvito.

ALVITO
Elementos para a história de Alvito.
Recordo com muita saudade o casal que guardava o Castelo de Alvito no tempo que o meu avô era responsável pelo mesmo junto da Fundação da Casa de Bragança. Eram o Sr. João e a Dª Ermelinda , um casal simpático, ela costureira ele guarda do castelo. Um bom conversador que se interessou por conhecer a história do castelo e que entre outros pormenores nos contava a história de um príncipe que teria nascido em Alvito.
Encontrei há dias uma descrição do nascimento, em Alvito , do 5º filho de D. João III e de Dª Catarina. Aqui a transcrevo por ser mais um elemento para a história desta maravilhosa terra.
“Manuel, o quinto filho de João III e de Catarina, nasce no princípio de Novembro de 1531 em Alvito, no Alentejo, no castelo do vedor da Fazenda, Rodrigo Lobo, onde a corte estava refugiada da peste que grassava em Lisboa. É um herdeiro desejado, depois de vários nascimentos que não resolveram o problema dinástico. Após um inverno catastrófico, em que a população viveu no terror dos tremores de terra, da fome e da peste, o feliz nascimento deve ter sido acolhido como um sinal de bom augúrio para os tempos futuros. A corte e o país rejubilam: há notícias de festas e bailes em Alvito, pelo nascimento do príncipe, e da cerimónia do baptismo, faustosa apesar do exílio da corte e celebrada a 12 de Novembro. Pela mesma altura João III encomenda a Nicolau Chanterenne, artista contemporâneo de Vicente, a escultura de mármore e alabastro para o altar da capela da Pena em Sintra. Uma inscrição recorda o motivo: ob felicem partum Catharinae reginae conjugis incom parabilis suscepto Emmanuele filio principi.
No ano seguinte haverá uma festa de corte em Lisboa, durante a qual Vicente apresentará Lusitânia, um auto para festejar o nascimento do príncipe nosso senhor, porque não pôde em Alvito.
As festividades não se confinam a Portugal. O padrinho do príncipe é o imperador Carlos V, cunhado de João III .”
Também a Wikipédia confirma estes elementos:
“Manuel de Portugal (Alvito, 11 de Novembro de 1531 - Évora, 14 de Abril de 1537), foi príncipe herdeiro de Portugal desde 1535 até à sua morte.
Manuel era o quinto filho de João III de Portugal e Catarina de Áustria, sendo neto por via paterna de Manuel I de Portugal e Maria de Aragão, e por via materna de Filipe I de Castela e Joana, a Louca.
Em 1535, o pai designou-o oficialmente herdeiro da Coroa de Portugal, ao invés de sua irmã mais velha D. Maria Manuela. Contudo, a sua morte prematura, dois anos mais tarde, quando ainda não completara os seis anos de idade, provavelmente devido à consaguinidade resultante das sucessivas uniões dinásticas entre Portugal e Castela desde o início do século XVI, levou a que fosse sucedido no título de príncipe pelo seu irmão mais novo, Filipe.”

IGREJA DE SANTO ANTÓNIO







IGREJA DE SANTO ANTÓNIO
Arquitectura Religiosa / Capela
Terreiro de Santo António
Alvito.
Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público.
Parecer favorável de 30-04-2009 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. .
Igreja de nave única, de planta rectangular, caracteriza-se pela simplicidade de linhas e pela escassa fenestração, mantendo, como elementos de destaque, o portal recto encimado por volutas e uma volumetria que se impõe na paisagem circundante. Fundada durante o período filipino pela Ordem de São Francisco da Província dos Algarves, possui duas capelas laterais, dedicadas a S. Domingos e ao Sr. Jesus dos Passos; a capela-mor é inteiramente revestida de azulejos de padrão azuis e brancos, datáveis de finais do séc. XVII, e possui um notável retábulo maneirista, em talha, constituído por 7 painéis com pintura sobre tábua, sendo o painel central formado por um nicho com a imagem do padroeiro. As pinturas representam cenas da vida de Santo António e de Sâo Domingos, com excepção do painel do tímpano, dedicado à invocação da Santíssima Trindade; a abóbada da capela mor encontra-se decorada com pinturas murais de grotescos e motivos florais que enquadram um medalhão central representando a morte de São Francisco, numa composição atribuível ao barroco joanino. SML. (IGESPAR)
Datada de 1640, é uma igreja maneirista em que se destaca o tecto pintado em estilo proto-barroco e revestimento em azulejo azul e branco.(J.F.A.)
Fotos da net

ALVITO - MEMÓRIAS




ALVITO - MEMÓRIAS
A Arte Manuelina na Arquitectura de Alvito. Impressões e Apontamentos.
Luiz de Pina Manique. «… descreveu o castelo de Alvito como a mais notável de todas as construções do género, tanto pela grandeza e aspecto guerreiro do edifício, como pelo seu excelente estado de conservação…»
«Merece, porém, que se lhe consagrem uns momentos de atenção pelo cunho característico da sua arquitectura, embora sumária e muito sóbria, mas cuja forma decorativa reveste um aspecto especial nesta vila afastada e tão pequena. Carvalho Costa, na sua Corografia Portuguesa, limítou-se a dizer que tinha um castelo com seu palácio em que assistiam os condes e era povoação de dois mil vizinhos com nobreza. Passados anos, em 1747, informou o padre Cardoso que o castelo tinha cinco torres sobre as quais se estribava o palácio do barão-conde e que a torre a que chamão de Omenagem não está acabada, é de bastante altura e toda feita de pedra de cantaria.
Nas memórias paroquiais de 1758, fr. Ambrósio Brochado, da Ordem da Trindade e reitor da paroquial de Alvito, relatou sem mais considerações que a vila era cabeça das terras da baronia por estar nelas o castelo e palácio do barão conde, onde poisava quando a elas vinha, mas que não era praça de armas nem padeceu ruína alguma no terremoto de 1755.
Numa notícia publicada em 1866 no Arquivo Pittoresco, ilustrada com uma bela gravura de João Pedroso, descreveu Vilhena Barbosa o castelo de Alvito como a mais notável de todas as construções do género, tanto pela grandeza e aspecto guerreiro do edifício, como pelo seu excelente estado de conservação, sem embargo de estarem pesando sobre as suas abóbadas mais de quatro séculos; nada anotou, porém, quanto à arquitectura da vila, como também anteriormente o não tinha feito em Villas e Cidades, ao falar desta antiga povoação.
Pinho Leal, no Portugal Antigo e Moderno, servindo-se certamente do que disse o padre Cardoso, citou só o castelo ou palácio acastelado de Alvito, com as suas cinco torres, das quais uma, a de menagem, de cantaria e não acabada, como a fortaleza mais robusta e bem conservada de Portugal. Por seu turno, publicou Gerardo Pery, em 1885, a monografia do concelho, encarando o seu aspecto estatístico e agrícola, pouco se referindo por consequência à vila e ao castelo.
NOTA: Gerardo Augusto Pery, não obstante, juntou várias notas e documentos de grande interesse para a sua história, mormente no que respeita às relações entre os senhores da vila e os trinitários, a propósito da jurisdição da ermida ou igreja do Espírito Santo, por aqueles instituída no castelo; porém quanto à sua arquitectura nada relatou.
Logo depois, na consagrada obra sobre a arquitectura do Renascimento em Portugal, onde inseriu interessantíssimos desenhos seus e esboços dos monumentos que visitou, referiu-se muito rapidamente Albrecht Haupt ao castelo de Alvito por não ter podido estudá-lo em pormenor. Considerava-o como uma das mais notáveis construções da época, com as suas quatro torres redondas nos ângulos do quadrilátero que envolve o grande pátio, também quadrangular, coroado de ameias e circundado de abóbadas e arcarias». In Luiz de Pina Manique, A Arte Manuelina na Arquitectura de Alvito, Impressões e Apontamentos, Associação dos Arqueólogos Portugueses, Edição subsidiada pelo Instituto para a Alta Cultura, Lisboa, oficinas gráficas de Bertrand, Irmãos, 1949.
Cortesia de AAPortugueses/JDACT
In Blog Montalvo e as Ciências do Nosso Tempo

MORABITO - ERMIDA DE Stª LUZIA


MORABITO - ERMIDA DE Stª LUZIA
"Edificada possivelmente no início do século XVI, fazendo um reaproveitamento de um morabito, a Ermida de Santa Luzia é um pequeno templo rural situado no perímetro de Alvito.
A sua construção data do período de evangelização dos padres trinos na região, tendo sido possivelmente patrocinada por D. Diogo Lobo da Silveira, conde de Alvito (ESPANCA, Túlio, 1993).
O pequeno templo é constituído por dois corpos distintos, correspondentes à ermida e ao alpendre. O alpendre de alvenaria caiada, edificado no século XVII, é aberto por três arcadas plenas.
O corpo principal, de planta quadrada, é coberto por uma cúpula cónica, revestida de um conjunto de pintura mural, executada no século XVII pela oficina de José de Escovar, representando figuras de santos e anjos músicos, enquadrados por ferroneries e cartelas (SOUSA, Catarina V.,2003,p.69).
Catarina Oliveira
GIF/IPPAR/ 5 de Maio de 2005
(IGESPAR)
Foto publicada por Farouk Abdalah no Blog ar-ribat

04/06/2014

CONCERTOS AO ENTARDECER



ALVITO
A edição de ´Concertos ao Entardecer 2014´ tem início no próximo dia 15 de junho, na Pousada do Castelo de Alvito.
O final da tarde de 15 de junho desfruta-se com a Orquestra de Jazz da Universidade de Évora, dirigida pelo Maestro Claus Nymark, na Pousada do Castelo de Alvito.
Um concerto a não perder, às 19h.
As entradas são livres!

02/06/2014

ALVITO - ERVAS DA BARONIA



ALVITO

ERVAS DA BARONIA

De 7 a 10 de junho "As Ervas da Baronia" levam a natureza à sua mesa

Como recusar uma açorda de beldroegas com queijo de cabra?

As Ervas da Baronia  levam a natureza à mesa das pessoas e apresentam-lhes paladares pujantes e verdadeiros. São produtos que nascem nos campos e, por isso, muito saudáveis e repletos de sabor.

Os saberes da tradição são colocados ao dispor dos visitantes que os acompanham com os néctares da região.

Como recusar uma açorda de beldroegas com queijo de cabra?

São muitos os restaurantes aderentes e são ainda mais as propostas para que se prove as saborosas iguarias que confecionam… em Alvito, coração do Alentejo.

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