30/01/2009

VILA NOVA DA BARONIA -JARDIM DE INFÂNCIA

CLIQUE NA IMAGEM
Jardim de Infância de Vila Nova da Baronia integra lista de Finalistas

Foram recentemente anunciados os projectos finalistas do concurso dos Prémios eTwinning 2009.
O Jardim de Infância de Vila Nova da Baronia conseguiu, mais uma vez, um excelente lugar ao integrar a lista final de projectos seleccionados, a nível europeu, com um projecto integrado na categoria The four elements.
Como nos referiu a Educadora Luisa Fadista, o projecto “Os 4 Elementos”, é um projecto transdisciplinar que a nível curricular se insere na Área do Conhecimento do Mundo.
No meu plano curricular, procurei inseri-lo numa vertente de Educação Ambiental.
Começámos por fazer experiências com a água durante o mês de Setembro por estar ainda muito calor: fomos à piscina, fizemos gelados.
O fogo foi tratado no período do Inverno com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Alvito.
O vento foi tratado com a construção de um grande espantalho para afastar os pássaros da horta.
A terra foi tema tratado ao longo de todo o ano lectivo com diversas experiências. Neste tema foi tratado também a importância de se alimentar a terra (fazendo compostagem) para ela poder alimentar as plantas, os animais e as pessoas,
Os objectivos foram estabelecidos tendo em conta as características desta faixa etária enriquecendo as suas aprendizagens na áreas de expressão e comunicação.
Este projecto foi gerido pelas duas escolas que o iniciaram de modo complementar. No Jardim de Infância de Vila Nova da Baronia foram realizadas experiências de ar livre com o grupo de crianças, que depois eram enviadas para as colegas da Escola na Islândia. Aí foram realizadas experiências de sala de aula que depois partilhavam connosco.
Por exemplo o ciclo da água foi tratado pela Islândia de forma complementar ao nosso trabalho. Nós, em Portugal fizemos experiências de tratamento da água suja de uma poça do pátio da Escola e na Islândia fez-se a evaporação com a ajuda de um bico de gás e de uma chaleira.”
A Profª Luisa Fadista e as crianças do Jardim de Infância de Vila Nova da Baronia estão de parabéns.
Para mais informações consulte www.etwinning.net

21/01/2009

AS ERVAS DA BARONIA - CICLO GASTRONÓMICO




Alvito
Ciclo Gastronómico “ As Ervas da Baronia”

O Município de Alvito organiza pelo terceiro ano consecutivo O Ciclo Gastronómico “As Ervas da Baronia”. Este ciclo gastronómico integra três semanas gastronómicas dedicadas às ervas que a natureza nos proporciona durante as várias épocas o ano: Em Fevereiro temos os pratos confeccionados à base de Espargos, Catacuzes e Carrasquinhas; em Junho são as Beldroegas que predominam nas cozinhas e em Novembro, os Poejos, os Coentros, as Hortelãs e outras ervas aromáticas, que se apanham no campo, fazem as delícias de quem se deslocar aos restaurantes aderentes de Alvito e de Vila Nova da Baronia.

Em Fevereiro, entre os dias 2 e 8 quem se deslocar ao concelho de Alvito poderá apreciar uma diversidade de pratos confeccionados à base dos Espargos, Catacuzes e Carrasquinhas. É toda a riqueza do sabor do campo que podemos apreciar, devagar, nos restaurantes aderentes.


Glossário
Espargo- Asparagus officinalis, planta da família das liliáceas, de talos carnudos, cujas pontas são comestíveis

Espargos Bravos- Asparagus acutifolius, planta silvestre que nasce no fim do Inverno no olival, de cor verde, finos e muito saborosos.

Catacuzes- Rumex bucephalophorus, espécie de espinafres barvos, erva selvagem de folhas longas e avermelhadas, parasita do trigo, utilizada em sopas e esparregado, na altura da monda (eliminação das ervas daninhas das culturas)


Carrasquinhas ou Tengarrinhas- Scolymus hispanicus, cardos cujos talos jovens são comestíveis e muito usados na cozinha alentejana.



Restaurantes Aderentes:

ALVITO

“ A Varanda”
-Migas de Espargos com Iscas
-Feijão, Carrasquinhas e Catacuzes com Pataniscas
Praça da República, nº 9
Tel.: 284 485 135



“O Américo”
- Migas de Espargos
- Omelete de Espargos
- Feijão com Catacuzes
Largo do Relógio, nº 7
Tel.: 284 485 125


"O Buraco da Zorra"
- Açorda de Catacuzes com Queijo de Cabra
- Migas de Espargos com Carne do Alguidar
- Sopa de Feijão com Catacuzes
Largo do Relógio, nº 12
Tel.: 284 485 218


“O Feio”
- Cozido de Grão com Carrasquinhas
- Feijão com Catacuzes e Carrasquinhas
- Omelete de Espargos com Camarão
- Migas de Espargos com Entrecosto frito
Largo General Humberto Delgado, nº 44
Tel.: 284 485 123

VILA NOVA DA BARONIA

" A Avenida"
- Feijão, Carrasquinhas e Catacuzes com Pastéis de Bacalhau ou Carapaus Fritos
- Migas de Espargos com Çombinhos Grelhados
- Carrasquinhas limadas com Bacalhau
Av. 1º de Maio
Tel.:284 475 272


" Bica Nova"
- Sopa de Espargos à “Bica Nova”
- Espargos Verdes com Ovos
Rua Pinto de Melo, nº 3
Telem.: 93 220 70 23


"O Camões"
- Migas de Espargos com Carne do Alguidar
- Feijão com Catacuzes e Carrasquinhas
Rua 5 de Outubro, nº 15
Tel.: 284 475 209


"O Casão"
- Feijão, Carrasquinhas e Catacuzes com Carne de Porco
- Migas de Espargos com Entrecosto
- Espargos com Ovos mexidos
- Bochechas de Porco com Puré de Espargos
Rua Joaquim Henrique da Silva, Nº 4
Tel.: 284 475 443





Um verdadeiro ciclo das ervas na cozinha !

Para viver (e apreciar)...Devagar !


Alvito um Concelho à sua espera ....



Clique nas imagens.

20/01/2009

ALVITO - HISTÓRIA




O Castelo de Alvito, no Alentejo, localiza-se na Freguesia e Concelho de Alvito, Distrito de Beja, em Portugal.

Dominando uma elevação suave nas planícies a noroeste da cidade de Beja, este monumento associa à função militar a de residência, razão pela qual alguns autores preferem classificá-lo como um paço fortificado.

ANTECEDENTES

Região ocupada desde a época romana, da qual são testemunhos diversos vestígios arqueológicos, as primeiras referências documentais são encontrada a partir da doação destes domínios por Afonso III de Portugal (1248-1279) a seu chanceler-mor, Estevão Anes, cerca de 1255. Alvito hospedou o soberano em 1265, obtendo, segundo o costume, os privilégios inerentes, confirmados por Carta-régia. Por morte (1279), sem herdeiros, Estevão Anes legou em testamento à Ordem da Trindade, o povoado, o castelo e as terras de Alvito, o que indica a existência de uma estrutura de fortificação prévia no local, à época.

D. Dinis (1279-1325) concedeu-lhe foral em 1280, confirmado em 1289. O progresso da vila é atestado pela instituição, em 1296, de uma feira anual.


O CASTELO MEDIEVAL

Em 1475, D. Afonso V (1438-1481) outorgou o titulo de barão de Alvito a João Fernandes da Silveira, funcionário régio cujos descendentes viriam a ser titulados como marqueses. Poucos anos mais tarde, em 1482, o soberano concedeu ao barão e a sua esposa o direito de aí construírem um castelo, outorgando-lhes o senhorio da vila e dos povoados vizinhos.

Este nobre recebeu novas confirmações da licença-régia para a construção do castelo, por parte de D. João II (1481-1495), em 1489, e de D. Manuel I (1495-1521), em 1497. De acordo com uma placa epigráfica sobre o portão de entrada, as obras do atual castelo teriam se iniciado desde 1494, a cargo do 2° barão de Alvito, D. Diogo Lopes da Silveira. As suas obras estariam concluídas em 1504.


DO TERRAMOTO DE 1755 AOS NOSSOS DIAS

Em consequência do terramoto de 1755, que lhe causaram danos, D. Maria Bárbara de Menezes promoveu-lhe trabalhos de recuperação e de remodelação (1777).

No contexto das Guerras Liberais, este castelo foi atacado e danificado em 1834, tendo lugar, posteriormente novas obras de recuperação, notadamente estuque e pintura. No final do século, em 1887, foi assinada uma promessa de compra e venda deste castelo, com cláusula de usufruto até à morte, entre os seus proprietários D. José Lobo da Silveira Quaresma e sua esposa, D. Carolina Augusta Duarte (falecidos respectivamente em 1917 e 1936), e o futuro rei D. Carlos (1889-1908). Antes do falecimento dos antigos proprietários, entretanto, o conjunto havia sido vendido ao soberano (1897).

No século XX, o castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910. Após a implantação da República, o ex-soberano D. Manuel II (1908-1910), integrou o castelo ao património da Casa de Bragança (1915), no qual está compreendido até hoje.

A partir de 1941 foram-lhe procedidas intervenções de consolidação e restauro, com a reconstrução de ameias e rebocos, a reparação dos telhados e a demolição de paredes em alvenaria.

No contexto da Revolução dos Cravos, as dependências do castelo foram ocupadas pela Comissão de Moradores de Alvito, que à época promoveram obras de adaptação no primeiro e no segundo pavimentos.

Entre 1980 e 1981, novas intervenções procederam à reparação de panos da muralha, rebocos, coberturas, portas e caixilharias, bem como a reparação dos muros da cerca e o assentamento de portas superiores.

Recuperado, as dependências do castelo estão requalificadas, constituindo desde 1993 um dos estabelecimentos da rede Pousadas de Portugal sob o nome Pousada do Castelo de Alvito.


CARACTERÍSTICAS

O castelo apresenta-se como um edifício misto de arquitectura militar e residência apalaçada, onde se identificam influências islâmicas, góticas e manuelinas.

De planta retangular, com quatro torreões cilíndricos ameados nos vértices, os seus lados definem um pátio interior onde se ergue, a noroeste, a Torre de Menagem, adossada ao pano da muralha. O alto dos muros é percorrido por um adarve constituído por parapeito alteado com merlões onde se rasgam as seteiras. As fachadas sudeste e sudoeste, em alvenaria, caracterizam-se como as de um palácio; as de nordeste e noroeste como muralhas unindo as torres. As características manuelinas e islâmicas são identificadas por algumas janelas em arco de ferradura, maineladas, inscritas em arco conupial, com aduelas em tijolo, e pela decoração naturalista dos capitéis.

A porta principal, em arco chanfrado, ostenta, na parte superior, uma epigrafia informando que o castelo foi iniciado no reinado de D. João II e terminado no de D. Manuel I. Era servida originalmente por uma ponte levadiça sobre o fosso, acedendo-se à praça de armas onde se destaca, do lado sul, uma escadaria de acesso à chamada Sala dos Veados, a Capela e os aposentos das torres.

A Torre de Menagem, originalmente mais alta do que o conjunto, apresenta planta quadrada, em três pavimentos: um térreo e dois superiores, onde se rasgam janelas gradeadas.


(Fonte: Wikipédia)

foto do Blog Alcáçovas: Pátio interior.


06/01/2009

O PLÁTANO DO CASTELO DE ALVITO



Com a devida vénia,dado o interesse deste estudo, transcrevemos o artigo e respectivas imagens do Blog ÁRVORES MONUMENTAIS DO ALGARVE E BAIXO ALENTEJO.

O PLÁTANO DO CASTELO DE ALVITO

A árvore retratada nas duas imagens é um imponente plátano (Platanus orientalis L. var. acerifolia Aiton), localizado mesmo no centro da vila alentejana de Alvito. Este exemplar encontra-se dentro dos belíssimos jardins do castelo, hoje convertido numa das Pousadas de Portugal.





A magnífica copa ultrapassa os muros da propriedade, o que dificultou a sua medição. Embora com um perímetro do tronco (P.A.P.) modesto por comparação com outros exemplares monumentais da mesma espécie, em altura ultrapassa a própria torre do castelo.




As suas medidas exactas são:

P.A.P. = 3,88 metros
Altura = 26,5 metros
Diâmetro médio da copa = 26,85 metros
Diâmetro máximo da copa = 31,20 metros

Podem localizar esta árvore no WikiMapia, embora não esteja disponível, para esta região, fotografia de satélite de alta resolução. Podem ainda visualizá-la numa imagem do Virtual Earth.

CASTELO DE ALVITO - TORREÃO DA FONTE


Foto Vikimédia

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