10/08/2011

ALVITO TORNA-SE MARCA PARA DINAMIZAR ECONOMIA





«Alvito» é agora nome de vila no Alentejo e de marca. O município adianta que a marca servirá para «vender o território e promover os produtos, serviços e potencialidades do concelho». O objectivo é fixar população e dinamizar a economia do concelho do Baixo Alentejo.

IN Café Portugal | terça-feira, 9 de Agosto de 2011

A criação da marca «Alvito» nasceu do plano de marketing territorial encomendado pela autarquia ao Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE). O plano de desenvolvimento estratégico até 2025 foi elaborado, a pedido do município, pela Associação Terras Dentro em parceria com a Universidade de Évora.

Os planos traçam «metas reais de desenvolvimento» para o concelho de Alvito até 2025 e «definem estratégias para as alcançar», disse o presidente da câmara, João Penetra.

A «ideia» foi definir estratégias e metas de desenvolvimento que possam ser seguidas e atingidas, a médio e longo prazo, «por todos os executivos que passarem pela Câmara de Alvito, independentemente da sua força política», explicou.
Em Alvito, «a mudança política é frequente, o poder é muito volátil e, por isso, as estratégias de desenvolvimento ziguezagueiam de acordo com as forças políticas que estão na câmara», disse.

Por isso, frisou, os planos contaram com a participação de parceiros, órgãos de soberania, população e empresários, para não serem «confundidos» com a força política que actualmente lidera a câmara.

O plano de marketing concluiu que o «ADN» da marca «Alvito», ou seja, «a herança cultural e os valores-chave e diferenciadores» do concelho, está ligado ao «conceito de economia da terra e da felicidade».

Segundo João Penetra, a marca «Alvito», desenvolvida a partir do conceito «Alvito, onde a felicidade é fruto da terra», inclui seis submarcas associadas às áreas identificadas como «as potencialidades do concelho: agricultura, natureza, cultura, património, gastronomia e turismo».

A marca «Alvito» servirá para «vender o território» e promover os produtos, serviços e potencialidades do concelho, disse o autarca, explicando que a marca pode ser usada como «um selo de garantia de origem de um produto local».

Entre outras acções, o plano de marketing prevê criar «courelas comunitárias», ou seja, terrenos locais serão arrendados a «aspirantes a agricultores», que irão ter apoios técnicos, formativos e financeiros para criarem um «negócio rentável», e a marca será o «chapéu» da abertura de canais de escoamento e comercialização dos produtos e serviços produzidos.

Segundo o autarca, o plano de desenvolvimento pretende «dinamizar» a economia do concelho, fixar população e atrair investidores, habitantes e turistas e vai ser implementado até 2025, sob a orientação de uma «célula de gestão», ou seja, uma «organização independente» que envolve entidades locais públicas e privadas e a sociedade civil.

O plano aponta 10 medidas, como apoio à diversificação da base económica e aposta na valorização do património e na criação de produtos e serviços turísticos, adequação da formação e capacitação das pessoas para o mercado de trabalho, implantação ou melhoria de equipamentos e serviços sociais públicos e privados, reforço e diversificação de actividades culturais e desportivas.


Sem comentários:

Seguidores

Arquivo do blogue