08/03/2009

ALVITO - EXPOSIÇÃO DE CERÂMICA






Posto de Turismo de Alvito

Exposição de Cerâmica

O Posto de Turismo de Alvito recebe a partir de dia 28 de Fevereiro e até ao dia 31 de Março uma exposição de cerâmica, da autoria da ceramista Cristina Amador, natural de Alvito.
Esta exposição estará patente ao público no seguinte horário:
2ª a 6ª feira: 9h -12h30 / 14h - 17h30
Sábados: 10h -12h30 / 14h - 17h30


03/03/2009

ANTÓNIO CELSO

Foto de Francisco Fadista - Olhares



FUI EU


No sonho em que passeio,
Em que vagueio errante, tristemente,
O meu anjo não veio;
Não veio como vinha antigamente.


Bastava que parasse à beira do caminho
E erguesse o rosto ao céu iluminado,
Não ficava sozinho.
O anjo colocava-se a meu lado.


Eu tinha então a força dos que podem
Mover montanhas e afastar as águas
Para poder passar.
Porém, agora, os sonhos que me acodem
São lágrimas de dor, fontes de mágoas...
E faltam forças para caminhar.


Jornadeei por vastos horizontes,
Bebi em tantos rios, tantas fontes,
E nunca me faltaste, guardador!


Que há entre nós então? Que aconteceu?


Se é certo que és um anjo do Senhor,
És imutável, vigilante e puro;
Sempre apontaste a senda do Futuro;
Tu não mudaste. Quem mudou fui eu!

António Celso (Asas Cinzentas)


01/03/2009

O VOAR DO POETA

Foto de Nuno Chacoto-Olhares


Com o salto
para o outro lado da fronteira
esgotaste os sonhos
e os poemas
que ainda tinhas para parir
com as dores sofridas
dos teus pensamentos
de pássaro liberto.


Cruzaste a vida
com a mesma humildade
com que cruzaste
traços e versos
mas nunca
cruzaste os braços
às imagens doridas
do nosso Alentejo desalentado.


Na hora da tua partida
chorando nostalgias,
desventrado de sonhos,
órfão dos teus poemas,
houve um sobreiro antigo
que secou,
nos campos de Santiago


ORLANDO FERNANDES


Em memória do Poeta Alentejano José da Fonte Santa



ALVITO - COMPLEXO DESPORTIVO






19/02/2009

ALVITO - "CONCERTO CAMPESTRE"-28 FEVEREIRO PELAS 21H30

São Miguel a vencer o demónio - Escola de Gand - Sec. XVIII (primeira metade) - Alvito - Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção

17/02/2009

CARNAVAL NO CONCELHO DE ALVITO



C A R N A V A L - 2009

CONCELHO DE ALVITO

DE 20 a 25 DE FEVEREIRO

Sexta-Feira, 20 de Fevereiro

10h00 - Desfile da Cooperativa de Ensino de Alvito pelas ruas de Alvito

14h00 – Desfile das escolas do 1º Ciclo e Pré escolar pelas ruas de Vila Nova da Baronia

14h00 - Desfile das escolas do 1º Ciclo, Pré escolar pelas ruas de Alvito

Sábado, 21 de Fevereiro

21h30 – Baile de Carnaval com “SONS & TONS” com Concurso de Máscaras nos Bombeiros Voluntários de Alvito (Org.: Junta de Freguesia de Alvito)

24h00 – Festa de Carnaval no Bar das Piscinas. (Org.: Associação Juvenil Nova Geração)

Domingo, 22 de Fevereiro

15h00 – Desfile de Carnaval, pelas ruas de Alvito, com a participação da Banda dos Bombeiros Voluntários de Alvito (Org.: Junta de Freguesia de Alvito)

Concentração de carros alegóricos e mascarados, junto aos Bombeiros Voluntários de Alvito a partir das 15h00


Segunda-Feira, 23 de Fevereiro

21h30 – Baile de Carnaval com “TRISOM” com Concurso de Máscaras no Centro Cultural de Vila Nova da Baronia (Org.: SFIRV / CCRV)


Quarta-Feira, 25 de Fevereiro
QUARTA FEIRA DE CINZAS

21h00 - Enterro do entrudo em Alvito na Praça da República. (Org.: Junta de Freguesia de Alvito)

Concentração junto aos Bombeiros Voluntários de Alvito às 21h00





Organização e Apoios: Junta de Freguesia de Alvito, Agrupamento de Escolas do Concelho de Alvito, Cooperativa de Ensino do Concelho de Alvito, Bombeiros Voluntários de Alvito, GNR, Associação Juvenil Nova Geração e Populares



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Alvito adere a projecto da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), criou o conceito de Autarquia Familiarmente Responsável e lançou um Observatório, cujo trabalho consistirá essencialmente, em anualmente produzir um quadro de referência sobre medidas de política familiar e, simultaneamente, divulgar as melhores práticas adoptadas pelas autarquias.

“Uma Autarquia Familiarmente Responsável é aquela que adopta boas práticas quer quanto à sua responsabilidade para com as famílias munícipes, quer para com as famílias dos seus funcionários autárquicos”.
O executivo municipal, deliberou por unanimidade, manifestar à APFN, o interesse no projecto “Autarquias Familiarmente Responsáveis”, e irá a curto prazo iniciar internamente um trabalho de reflexão com o objectivo de estabelecer um Plano de Acção que integre as várias medidas sugeridas pela APFN, que têm por base os seguintes princípios:

1- A construção de uma política integrada de apoio à família;
2- O reforço dos apoios às famílias numerosas.

Neste momento, a Câmara de Alvito já promove algumas medidas, principalmente na área da educação, desporto e cultural que a colocam no bom caminho, para num futuro, que queremos que seja próximo, conseguir o galardão de Autarquia Familiarmente Responsável.


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Atletas do Clube da Natureza alcançam bons resultados em
Vila Nova de Poiares

Vila Nova de Poiares recebeu pela primeira vez a caravana da Orientação, nos dias 7 e 8 de Fevereiro.

Os 9 atletas do Clube da Natureza de Alvito, presentes no evento obtiveram bons resultados, na generalidade, com dois vitoriosos (Mega e Inácio) e mais quatro presenças no pódio.

As provas caracterizaram-se por elevada dificuldade física provocada pelas más condições do terreno, agravadas na 2ª etapa por chuva omnipresente durante toda a manhã, o que provocou inúmeras avarias nos sistemas de travagem.

Resultados

Formação M: 2º Paul Roothans; 3º Hugo Palhais;
H17: 1º João "Mega" Figueiredo;
HE: Nuno Patrício (13º no 1º dia);
H21A: 20º Luís Teves;
H35: 1º Inácio Serralheiro;
H40: 6º Leandro Silva;
D45: 2ª Margarida Novo.
H50: 3º Joaquim Patrício

07/02/2009

FUNDAÇÃO DA CASA DE BRAGANÇA

A Fundação da Casa de Bragança é uma fundação com fins culturais, religiosos, artísticos e sociais, com objectivos de beneficência e de utilidade pública, sediada em Portugal.

Foi instituída como "pessoa colectiva de substrato patrimonial, de direito privado e utilidade pública" pelo Decreto-Lei n.º 23240, de 21 de Novembro de 1933, alegando dar cumprimento à cláusula 14ª do testamento de 20 de Setembro de 1915, de D. Manuel II, que reinou em Portugal de 1908 até à implantação da República. O seu património foi constituído pelos bens pessoais de D. Manuel II, recém falecido, e pelos bens integrantes do património da Casa de Bragança, onde se incluíam o Paço Ducal de Vila Viçosa e muitas propriedades espalhadas pelos Concelhos de Vila Viçosa, Estremoz, Portel, Vendas Novas, Ourém e Lisboa, entre outras.



Uma originalidade jurídica

O diploma legal que criou a Fundação - um Decreto-lei - não foi um acto materialmente legislativo, faltando-lhe o indispensável carácter de generalidade e de abstracção, sendo antes um documento instituidor, como o são os pactos sociais ou institucionais privados. A anomalia ou originalidade jurídica do diploma que criou esta Fundação, talvez sem paralelo no mundo ocidental, radica na busca arbitrária de uma solução jurídica para um problema político: o governo de Oliveira Salazar quis evitar que os bens vinculados da Casa de Bragança fossem atribuídos ao então seu legítimo herdeiro, o senhor D. Duarte Nuno de Bragança.

O testamento de D. Manuel II

O testamento do rei D. Manuel II, com a data 20 de Setembro de 1915, na parte respeitante aos seus bens privados, dizia no seu Artigo 14º, que "todas as minhas colecções constituam um Museu, para utilidade de Portugal, minha bem amada Pátria". Este Museu, a ser instalado em Portugal, seria denominado "Museu da Casa de Bragança", e ficar sujeito à direcção e gerência dum conselho de administração composto pelas seguintes pessoas: António Vasco César de Melo, conde de Sabugosa; coronel Fernando Eduardo de Serpa Pimentel; dr. Vicente Monteiro; à pessoa que estiver "desempenhando as funções de administrador da Casa de Bragança" (na altura o general Charters de Azevedo); dr. António de Lencastre; D. José de Almeida Correia de Sá, marquês do Lavradio; e o conde de Penha Garcia (identificadas no Art. 2º ). D. Manuel II declarava também que todas as particularidades respeitantes à "situação, estabelecimento, constituição, administração do dito Museu" e a tudo o mais que lhe diga respeito, inclusive a maneira de substituir os administradores falecidos ou que se tenham retirado do conselho, ficavam na absoluta discrição dos nomeados, cuja decisão seria "definitiva e por ninguém poderia ser impugnada sob nenhum pretexto".

Por "a minha colecção" significava D. Manuel II no seu testamento (Artº 11. a). ), "todas as pratas, jóias, quadros, desenhos, estampas, porcelanas, tapeçarias, móveis, tapetes, cristais, rendas, livros e quaisquer outros artigos de arte ou de curiosidade, ou próprios de Museu (vertu), sejam quais forem, que me pertençam à data da minha morte, tanto nos Palácios Reais, como fora deles, em Portugal, Inglaterra, ou outros países.

No final do Art.º 15, dizia D. Manuel II: "Determino ainda que as minhas propriedades portuguesas, Paço de Massarelos, em Caxias e suas dependências conhecidas por Estacas e Brejos, e o Castelo do Alvito, no Alentejo, sejam entregues pelos meus trustees portugueses à Administração do referido Museu da Casa de Bragança".

A expressão "minhas propriedades portuguesas" significava e compreendia, no seu testamento (Art. 11º b). ): "1º O meu palácio das Carrancas, no Porto" (que D. Manuel atribuía à Misericórdia do Porto, no Art.º 15º) ; 2º. O Paço de Massarelos, em Caxias e suas dependências conhecidas por Estacas e Brejos; 3º. O meu Castelo do Alvito, no Alentejo."
Acerca do "conjunto de propriedades conhecido em Portugal sob o nome de Casa de Bragança", D. Manuel II não dispunha, assumindo que, no caso de vir a ter um filho ou filha, na maioridade, a ele ou ela esses bens se destinariam, pois entraria como herdeiro ou herdeira na linha de sucessão da Casa de Bragança. No caso de vir a ter filhos, as suas propriedades portuguesas (definidas no Art.º 11 b). ) teriam que ser partilhadas pelos que não fossem os herdeiros da Casa de Bragança (Art.º 17).

D. Manuel II entendia pois que os bens da Casa de Bragança eram bens vinculados, constituindo uma propriedade particular de natureza especial, não partilhável nem susceptível de disposição testamentária.


Património


Tendo recebido os bens pessoais do rei D. Manuel II, bem assim como o património vinculado da Casa de Bragança, o seu património é muito significativo em valor comercial e em rendimentos permanentes.

Os rendimentos permanentes da Fundação têm uma acentuada componente agrícola, especialmente provenientes da exploração florestal, sobretudo da cortiça, que constitui a parcela mais significativa das suas receitas. Em algumas das propriedades efectua-se a exploração da actividade cinegética, através de contratos com sociedades de caça. Na Tapada Real de Vila Viçosa existem populações de veados e de gamos, realizando-se caçadas em períodos e condições fixadas pela Fundação.

As propriedades agrícolas e florestais da Fundação situam-se sobretudo no Alentejo, distribuindo-se por 12 concelhos, com maior concentração no concelho de Vendas Novas, seguido pelos concelhos de Estremoz e de Portel. Tem também propriedades no concelho de Ourém. Em Vendas Novas, existe uma "Escola Agrícola D. Carlos I", ministrando cursos desde 1987. O funcionamento desta escola é da responsabilidade de uma "Associação Técnico Profissional D. Carlos I", criada em Outubro de 1996.

A Fundação é também responsável pela preservação de um número significativo de edifícios, muitos dos quais com a classificação de monumentos nacionais. O mais conhecido e importante é o Paço Ducal de Vila Viçosa, integrado praça quadrangular, que inclui: a Igreja dos Agostinhos - Panteão dos Duques; a Igreja das Chagas - Panteão das Duquesas; o Convento das Chagas; e o Paço do Bispo, onde se encontra o Arquivo da Casa de Bragança.

O Convento das Chagas é actualmente a "Pousada D. João IV", explorado pelas Pousadas de Portugal do grupo Pestana que, mediante protocolo com a Fundação, assegura a sua recuperação e mantém a conservação.

Os cinco castelos da Fundação dão a dimensão do seu património no sul de Portugal: Alter do Chão, Portel e Ourém, Alvito (também explorada pelas Pousadas de Portugal), Portel e Vila Viçosa.

O Castelo de Vila Viçosa é o mais importante pela sua ligação à Restauração da Independência em 1640, no qual se incluem dois museus: o Museu de Arqueologia e o Museu da Caça. São igualmente da Fundação os edifícios que se encontram na Tapada Real de Vila Viçosa: Paço da Tapada e as Capelas de Nª Senhora de Belém, S. Jerónimo e Santo Eustáquio, bem como, em Vendas Novas, a Casa da Administração, na Quinta do Pessegueiro, e o Pavilhão de Caça na Herdade do Vidigal, onde também existe um tentadeiro para touros de lide.

Em Lisboa, detém o edifício da sua antiga sede na Praça do Príncipe Real. A sede da Fundação está instalada, desde Outubro de 2000, no Paço de Massarelos, em Caxias.

30/01/2009

VILA NOVA DA BARONIA -JARDIM DE INFÂNCIA

CLIQUE NA IMAGEM
Jardim de Infância de Vila Nova da Baronia integra lista de Finalistas

Foram recentemente anunciados os projectos finalistas do concurso dos Prémios eTwinning 2009.
O Jardim de Infância de Vila Nova da Baronia conseguiu, mais uma vez, um excelente lugar ao integrar a lista final de projectos seleccionados, a nível europeu, com um projecto integrado na categoria The four elements.
Como nos referiu a Educadora Luisa Fadista, o projecto “Os 4 Elementos”, é um projecto transdisciplinar que a nível curricular se insere na Área do Conhecimento do Mundo.
No meu plano curricular, procurei inseri-lo numa vertente de Educação Ambiental.
Começámos por fazer experiências com a água durante o mês de Setembro por estar ainda muito calor: fomos à piscina, fizemos gelados.
O fogo foi tratado no período do Inverno com a colaboração dos Bombeiros Voluntários de Alvito.
O vento foi tratado com a construção de um grande espantalho para afastar os pássaros da horta.
A terra foi tema tratado ao longo de todo o ano lectivo com diversas experiências. Neste tema foi tratado também a importância de se alimentar a terra (fazendo compostagem) para ela poder alimentar as plantas, os animais e as pessoas,
Os objectivos foram estabelecidos tendo em conta as características desta faixa etária enriquecendo as suas aprendizagens na áreas de expressão e comunicação.
Este projecto foi gerido pelas duas escolas que o iniciaram de modo complementar. No Jardim de Infância de Vila Nova da Baronia foram realizadas experiências de ar livre com o grupo de crianças, que depois eram enviadas para as colegas da Escola na Islândia. Aí foram realizadas experiências de sala de aula que depois partilhavam connosco.
Por exemplo o ciclo da água foi tratado pela Islândia de forma complementar ao nosso trabalho. Nós, em Portugal fizemos experiências de tratamento da água suja de uma poça do pátio da Escola e na Islândia fez-se a evaporação com a ajuda de um bico de gás e de uma chaleira.”
A Profª Luisa Fadista e as crianças do Jardim de Infância de Vila Nova da Baronia estão de parabéns.
Para mais informações consulte www.etwinning.net

21/01/2009

AS ERVAS DA BARONIA - CICLO GASTRONÓMICO




Alvito
Ciclo Gastronómico “ As Ervas da Baronia”

O Município de Alvito organiza pelo terceiro ano consecutivo O Ciclo Gastronómico “As Ervas da Baronia”. Este ciclo gastronómico integra três semanas gastronómicas dedicadas às ervas que a natureza nos proporciona durante as várias épocas o ano: Em Fevereiro temos os pratos confeccionados à base de Espargos, Catacuzes e Carrasquinhas; em Junho são as Beldroegas que predominam nas cozinhas e em Novembro, os Poejos, os Coentros, as Hortelãs e outras ervas aromáticas, que se apanham no campo, fazem as delícias de quem se deslocar aos restaurantes aderentes de Alvito e de Vila Nova da Baronia.

Em Fevereiro, entre os dias 2 e 8 quem se deslocar ao concelho de Alvito poderá apreciar uma diversidade de pratos confeccionados à base dos Espargos, Catacuzes e Carrasquinhas. É toda a riqueza do sabor do campo que podemos apreciar, devagar, nos restaurantes aderentes.


Glossário
Espargo- Asparagus officinalis, planta da família das liliáceas, de talos carnudos, cujas pontas são comestíveis

Espargos Bravos- Asparagus acutifolius, planta silvestre que nasce no fim do Inverno no olival, de cor verde, finos e muito saborosos.

Catacuzes- Rumex bucephalophorus, espécie de espinafres barvos, erva selvagem de folhas longas e avermelhadas, parasita do trigo, utilizada em sopas e esparregado, na altura da monda (eliminação das ervas daninhas das culturas)


Carrasquinhas ou Tengarrinhas- Scolymus hispanicus, cardos cujos talos jovens são comestíveis e muito usados na cozinha alentejana.



Restaurantes Aderentes:

ALVITO

“ A Varanda”
-Migas de Espargos com Iscas
-Feijão, Carrasquinhas e Catacuzes com Pataniscas
Praça da República, nº 9
Tel.: 284 485 135



“O Américo”
- Migas de Espargos
- Omelete de Espargos
- Feijão com Catacuzes
Largo do Relógio, nº 7
Tel.: 284 485 125


"O Buraco da Zorra"
- Açorda de Catacuzes com Queijo de Cabra
- Migas de Espargos com Carne do Alguidar
- Sopa de Feijão com Catacuzes
Largo do Relógio, nº 12
Tel.: 284 485 218


“O Feio”
- Cozido de Grão com Carrasquinhas
- Feijão com Catacuzes e Carrasquinhas
- Omelete de Espargos com Camarão
- Migas de Espargos com Entrecosto frito
Largo General Humberto Delgado, nº 44
Tel.: 284 485 123

VILA NOVA DA BARONIA

" A Avenida"
- Feijão, Carrasquinhas e Catacuzes com Pastéis de Bacalhau ou Carapaus Fritos
- Migas de Espargos com Çombinhos Grelhados
- Carrasquinhas limadas com Bacalhau
Av. 1º de Maio
Tel.:284 475 272


" Bica Nova"
- Sopa de Espargos à “Bica Nova”
- Espargos Verdes com Ovos
Rua Pinto de Melo, nº 3
Telem.: 93 220 70 23


"O Camões"
- Migas de Espargos com Carne do Alguidar
- Feijão com Catacuzes e Carrasquinhas
Rua 5 de Outubro, nº 15
Tel.: 284 475 209


"O Casão"
- Feijão, Carrasquinhas e Catacuzes com Carne de Porco
- Migas de Espargos com Entrecosto
- Espargos com Ovos mexidos
- Bochechas de Porco com Puré de Espargos
Rua Joaquim Henrique da Silva, Nº 4
Tel.: 284 475 443





Um verdadeiro ciclo das ervas na cozinha !

Para viver (e apreciar)...Devagar !


Alvito um Concelho à sua espera ....



Clique nas imagens.

20/01/2009

ALVITO - HISTÓRIA




O Castelo de Alvito, no Alentejo, localiza-se na Freguesia e Concelho de Alvito, Distrito de Beja, em Portugal.

Dominando uma elevação suave nas planícies a noroeste da cidade de Beja, este monumento associa à função militar a de residência, razão pela qual alguns autores preferem classificá-lo como um paço fortificado.

ANTECEDENTES

Região ocupada desde a época romana, da qual são testemunhos diversos vestígios arqueológicos, as primeiras referências documentais são encontrada a partir da doação destes domínios por Afonso III de Portugal (1248-1279) a seu chanceler-mor, Estevão Anes, cerca de 1255. Alvito hospedou o soberano em 1265, obtendo, segundo o costume, os privilégios inerentes, confirmados por Carta-régia. Por morte (1279), sem herdeiros, Estevão Anes legou em testamento à Ordem da Trindade, o povoado, o castelo e as terras de Alvito, o que indica a existência de uma estrutura de fortificação prévia no local, à época.

D. Dinis (1279-1325) concedeu-lhe foral em 1280, confirmado em 1289. O progresso da vila é atestado pela instituição, em 1296, de uma feira anual.


O CASTELO MEDIEVAL

Em 1475, D. Afonso V (1438-1481) outorgou o titulo de barão de Alvito a João Fernandes da Silveira, funcionário régio cujos descendentes viriam a ser titulados como marqueses. Poucos anos mais tarde, em 1482, o soberano concedeu ao barão e a sua esposa o direito de aí construírem um castelo, outorgando-lhes o senhorio da vila e dos povoados vizinhos.

Este nobre recebeu novas confirmações da licença-régia para a construção do castelo, por parte de D. João II (1481-1495), em 1489, e de D. Manuel I (1495-1521), em 1497. De acordo com uma placa epigráfica sobre o portão de entrada, as obras do atual castelo teriam se iniciado desde 1494, a cargo do 2° barão de Alvito, D. Diogo Lopes da Silveira. As suas obras estariam concluídas em 1504.


DO TERRAMOTO DE 1755 AOS NOSSOS DIAS

Em consequência do terramoto de 1755, que lhe causaram danos, D. Maria Bárbara de Menezes promoveu-lhe trabalhos de recuperação e de remodelação (1777).

No contexto das Guerras Liberais, este castelo foi atacado e danificado em 1834, tendo lugar, posteriormente novas obras de recuperação, notadamente estuque e pintura. No final do século, em 1887, foi assinada uma promessa de compra e venda deste castelo, com cláusula de usufruto até à morte, entre os seus proprietários D. José Lobo da Silveira Quaresma e sua esposa, D. Carolina Augusta Duarte (falecidos respectivamente em 1917 e 1936), e o futuro rei D. Carlos (1889-1908). Antes do falecimento dos antigos proprietários, entretanto, o conjunto havia sido vendido ao soberano (1897).

No século XX, o castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910. Após a implantação da República, o ex-soberano D. Manuel II (1908-1910), integrou o castelo ao património da Casa de Bragança (1915), no qual está compreendido até hoje.

A partir de 1941 foram-lhe procedidas intervenções de consolidação e restauro, com a reconstrução de ameias e rebocos, a reparação dos telhados e a demolição de paredes em alvenaria.

No contexto da Revolução dos Cravos, as dependências do castelo foram ocupadas pela Comissão de Moradores de Alvito, que à época promoveram obras de adaptação no primeiro e no segundo pavimentos.

Entre 1980 e 1981, novas intervenções procederam à reparação de panos da muralha, rebocos, coberturas, portas e caixilharias, bem como a reparação dos muros da cerca e o assentamento de portas superiores.

Recuperado, as dependências do castelo estão requalificadas, constituindo desde 1993 um dos estabelecimentos da rede Pousadas de Portugal sob o nome Pousada do Castelo de Alvito.


CARACTERÍSTICAS

O castelo apresenta-se como um edifício misto de arquitectura militar e residência apalaçada, onde se identificam influências islâmicas, góticas e manuelinas.

De planta retangular, com quatro torreões cilíndricos ameados nos vértices, os seus lados definem um pátio interior onde se ergue, a noroeste, a Torre de Menagem, adossada ao pano da muralha. O alto dos muros é percorrido por um adarve constituído por parapeito alteado com merlões onde se rasgam as seteiras. As fachadas sudeste e sudoeste, em alvenaria, caracterizam-se como as de um palácio; as de nordeste e noroeste como muralhas unindo as torres. As características manuelinas e islâmicas são identificadas por algumas janelas em arco de ferradura, maineladas, inscritas em arco conupial, com aduelas em tijolo, e pela decoração naturalista dos capitéis.

A porta principal, em arco chanfrado, ostenta, na parte superior, uma epigrafia informando que o castelo foi iniciado no reinado de D. João II e terminado no de D. Manuel I. Era servida originalmente por uma ponte levadiça sobre o fosso, acedendo-se à praça de armas onde se destaca, do lado sul, uma escadaria de acesso à chamada Sala dos Veados, a Capela e os aposentos das torres.

A Torre de Menagem, originalmente mais alta do que o conjunto, apresenta planta quadrada, em três pavimentos: um térreo e dois superiores, onde se rasgam janelas gradeadas.


(Fonte: Wikipédia)

foto do Blog Alcáçovas: Pátio interior.


06/01/2009

O PLÁTANO DO CASTELO DE ALVITO



Com a devida vénia,dado o interesse deste estudo, transcrevemos o artigo e respectivas imagens do Blog ÁRVORES MONUMENTAIS DO ALGARVE E BAIXO ALENTEJO.

O PLÁTANO DO CASTELO DE ALVITO

A árvore retratada nas duas imagens é um imponente plátano (Platanus orientalis L. var. acerifolia Aiton), localizado mesmo no centro da vila alentejana de Alvito. Este exemplar encontra-se dentro dos belíssimos jardins do castelo, hoje convertido numa das Pousadas de Portugal.





A magnífica copa ultrapassa os muros da propriedade, o que dificultou a sua medição. Embora com um perímetro do tronco (P.A.P.) modesto por comparação com outros exemplares monumentais da mesma espécie, em altura ultrapassa a própria torre do castelo.




As suas medidas exactas são:

P.A.P. = 3,88 metros
Altura = 26,5 metros
Diâmetro médio da copa = 26,85 metros
Diâmetro máximo da copa = 31,20 metros

Podem localizar esta árvore no WikiMapia, embora não esteja disponível, para esta região, fotografia de satélite de alta resolução. Podem ainda visualizá-la numa imagem do Virtual Earth.

CASTELO DE ALVITO - TORREÃO DA FONTE


Foto Vikimédia

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