19/10/2008

ALENTEJO ANTIGO

(Moita61-Flickr)



Secam as folhas nas videiras
Andorinhas partem aos bandos,
Acaba-se a faina das eiras
O Outono vem chegando.

Sentem-se os campos ausentes
No rasto que o arado esteira,
Lança-se à terra a semente
Nasc`a esperança na sementeira

Logo que a semente germina
O lavrador pensa e se anima,
Pensando ser próspero o ano,

Mas vem a seca e a geada,
Não há seguro, fica nada…
Resta no fim «Desengano».


10/08


OLINDA BONITO



(Moita61-Flickr)

1 comentário:

jorge vicente disse...

um poema belíssimo, amigo!

ah que saudades dos poetas alentejanos!!!

um grande abraço
jorge

Seguidores

Arquivo do blogue