29/06/2009

LUAR DE PRATA






Luar de prata

No poente calmo e doirado
Da planície longa que se avista,
O pastor dolente guarda o gado
Esperando a noite, sua visita.

Coaxam rãs pelas ribeiras,
Ouvem-se grilos em serenata,
Da choça o pastor se abeira
Por companhia um luar de prata.

Dormem os fiéis cães cansados,
De um cansativo dia de labor,
O rebanho descansa alimentado,
E pastor sonha desejos de amor.

Quando o luar desaparecer
O sol iluminar de novo a Terra,
O pastor acorda para viver
A vida que o dia a dia encerra.


Olinda Bonito - 04/09

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